Nesse mês não esqueci da Quarta-feira
de Cinzas que utiliza-se de cinzas feitas com os ramos de
palmas distribuídos no ano anterior no Domingo de Ramos.
O sacerdote
abençoa as cinzas e as impõe na fronte de cada fiel traçando com essas o Sinal
da Cruz. Logo em seguida diz: “Recorda-te que és pó e em pó te converterás” ou
então “Arrepende-te e crede no
Evangelho”. Ou Convertei-vos e Crede no Evangelho.
Que nesse começo da Quaresma
compreendamos o significado profundo das cinzas que recebemos. É um tempo para examinar
nossas ações atuais e passadas e lamentarmo-nos profundamente por nossos
pecados. Voltar-se para Deus com mais atitude. Se não temos força. Peçamos a
Jesus a força do alto. Só assim poderemos voltar nossos corações genuinamente para
Nosso Senhor, que sofreu, morreu e ressuscitou pela nossa salvação. Além do mais esse tempo nos serve para renovar nossas promessas
batismais, quando morremos para a vida passada e começamos uma nova vida em
Cristo.
Finalmente, conscientes que as coisas desse mundo são passageiras,
procuremos viver de agora em diante com a firme esperança no futuro e
a plenitude do Céu.
As cinzas simbolizam: dor, morte e
penitência.
Por exemplo, no livro de Ester, Mardoqueu se veste de saco e
se cobre de cinzas quando soube do decreto do Rei Asuer I (Xerxes, 485-464
antes de Cristo) da Pérsia que condenou à morte todos os judeus de seu império.
(Est 4,1).
Jó (cuja história foi escrita entre os anos VII e V antes de
Cristo) mostrou seu arrependimento vestindo-se de saco e cobrindo-se de cinzas
(Jó 42,6).
Daniel (cerca de 550 antes de
Cristo) ao profetizar a captura de Jerusalém pela Babilônia, escreveu: ”Volvi-me
para o Senhor Deus a fim de dirigir-lhe uma oração de súplica, jejuando e me
impondo o cilício e a cinza” (Dn 9,3).
No século V antes de Cristo, logo depois da pregação de
Jonas, o povo de Nínive proclamou um jejum a todos e se vestiram de saco,
inclusive o Rei, que além de tudo levantou-se de seu trono e sentou sobre
cinzas (Jn 3,5-6).~
Estes exemplos retirados do Antigo Testamento demonstram a prática
estabelecida de utilizar-se cinzas como símbolo (algo que todos
compreendiam) de arrependimento.
Há referência quanto ao uso das cinzas.
A respeito daqueles povos que recusavam-se a se arrepender de seus
pecados, apesar de terem visto os milagres e escutado a Boa Nova, Nosso Senhor
proferiu: ”Ai de ti, Corozaim! Ai de ti, Betsaida! Porque se tivessem sido
feitos em Tiro e em Sidônia os milagres que foram feitos em vosso meio, há
muito tempo elas se teriam arrependido sob o cilício e as cinzas. (Mt
11,21).
A Igreja, desde os primeiros tempos, continuou a prática do uso das
cinzas com o mesmo simbolismo.
Fontes: Google
Nenhum comentário:
Postar um comentário