sábado, 9 de março de 2013

Rezemos pelo Conclave ...


O Papa emérito Bento XVI deixou o pontificado no dia 28 de fevereiro de 2013 com uma marca de humildade, um homem orante e que busca levar a verdade de Cristo. Renuncia ao seu cargo, o trono de Pedro, e como servo de Deus inicia um caminho de clausura em intimidade orante com Deus rumo ao céu. Papa Bento com 85 anos deixa pontificado de 8 anos e vai para Castelgandolfo, numa viagem discreta longe de poder, mas sim caminhará numa vida contemplativa de oração e pobreza não espiritual mas que cumpre aos votos de pobreza e renúncia ao mundo em obediência a Deus. Bento XVI deixa uma marca que amar a Igreja é também ter a coragem de fazer opções difíceis, visando sempre ao bem da Igreja, e não de si mesmo. Ele agradeceu aos fiéis pelo afeto de todos e, sobretudo, a Deus que guia o trono real, É Deus quem conduz a Igreja.
Na Basílica Vaticana às 20h, na quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013 em Roma os sinos tocam e anuncia que a Cátedra de Pedro está vazia e que a Sé Apostólica fica vacante. Ou seja, a igreja está sem o pastor, sem chefe, por causa de morte ou nessa situação que é o ato de renúncia.
O Palácio Apostólico do Vaticano foi lacrado e as janelas, da qual Bento XVI saudou os peregrinos por quase oito anos, agora estão fechadas e com as luzes apagadas até a posse do futuro Sucessor de Pedro.

Segundo uma entrevista que fizeram a Dom Odilo Scherer, e perguntaram a ele se a igreja fica acéfala (sem cabeça ou sem chefe ) durante a vacância. "Não, a igreja nunca fica sem chefe porque o verdadeiro chefe da Igreja é Jesus Cristo glorificado, que nunca abandona o seu corpo, a Igreja. Além disso, durante esse período, o Colégio dos Cardeais responde pela Igreja", disse  Dom Odilo,

O Conclave agora elegerá o novo Papa. O Conclave é uma reunião dos cardeais (bispos) da Igreja Católica que elege um novo Papa. A Palavra “conclave”, do latim, quer dizer “com chave”, vem do fato de que, antigamente, quando os cardeais iam eleger um novo Papa ficavam trancados com chave na Capela Sistina, ou outro local, até que um novo Pontífice fosse eleito. Eles ficavam totalmente sem comunicação com os fiéis. Mas isso mudou hoje a eleição do Papa se concretiza segundo a Constituição Apostólica UNIVERSI DOMINICI GREGIS (22/02/1996), do Papa Beato João Paulo II, que rege o funcionamento do Conclave e da eleição do novo Pontífice. É um documento que contém 92 parágrafos, e se encontra no site do Vaticano.
O Conclave é um retiro sagrado, no qual os cardeais eleitores invocam o Espírito Santo para proceder à eleição do Romano Pontífice. O artigo 37 estabelece que o Conclave começará 15 dias depois de vacante a Sé Apostólica, embora o Colégio de Cardeais possa estabelecer outra data, a qual não pode se atrasar mais do que 20 dias da vacante.
Nesse conclave está previsto para esta terça, dia 12 de março, com a participação de 115 cardeais eleitores que vão escolher o novo sucessor do Papa Emérito Bento XVI. Será necessário o voto favorável de 77 purpurados para eleger o Papa, ou seja, os 2/3 dos votantes.
Durante o Conclave, os cardeais ficam totalmente isolados do mundo, não podendo usar os meios de comunicação (jornal, rádio, televisão, celular, etc.), e nem receber pessoas para visitas, etc. É terminantemente proibido aos cardeais, antes e durante o Conclave, fazer acordo entre si para a eleição de um deles, sob pena de excomunhão “latae sententiae”. O artigo 80, além disso, castiga com excomunhão os cardeais que aceitarem a proposta de uma autoridade civil de propor o veto contra algum cardeal, como acontecia até 1904. Todos os cardeais eleitores ficam hospedados em uma acomodação, na chamada “Domus Sanctae Marthae”, construída na Cidade do Vaticano.
Durante o Conclave é realizada, na parte da manhã e da tarde, as orações e a celebração das sagradas funções ou preces que se acham indicadas no mencionado “Ordo rituum Conclavis”. Em seguida, ocorre os procedimentos para as eleições. Podem votar e ser votados todos os cardeais com menos de 80 anos de idade.
Os cardeais eleitores são convocados a participar do Conclave pelo cardeal mais velho (Decano). São realizadas duas eleições por dia, uma de manhã e outra à tarde, e será eleito o cardeal que, numa dessas eleições, obtiver 2/3 dos votos, considerando presentes todos os cardeais.
A eleição é secreta, cada cardeal coloca em uma cédula o nome em quem deseja votar. Três cardeais são escolhidos para fazer a contagem dos votos (os escrutinadores).  Conferem, após cada eleição, se o número de cédulas é igual ao de cardeais presentes. Se algum deles for escolhido com 2/3 de votos, estará eleito; se aceitar o cargo, então, é queimada uma fumaça branca no incinerador da Capela Sistina. Se após a segunda eleição do dia não houver ainda um eleito, então, queima-se uma fumaça negra que sai na chaminé da Capela, na Praça de São Pedro. Após cada eleição as cédulas são todas queimadas pelos escrutinadores.
Cada cardeal, ao colocar sua cédula na urna, diz estas palavras em forma de juramento: “Invoco como testemunha Cristo Senhor, o qual me há de julgar, que o meu voto é dado àquele que, segundo Deus, julgo deve ser eleito”.
Após a eleição de um dos cardeais, o cardeal Decano pergunta ao eleito: “Aceitas a tua eleição canônica para Sumo Pontífice?” E, uma vez recebido o consenso, pergunta-lhe: “Como queres ser chamado?”. Então, os cardeais eleitores aproximam-se e fazem homenagem e passam a prestar obediência ao neoeleito Sumo Pontífice. Depois disso, o primeiro dos cardeais diáconos anuncia aos fiéis, que estão à espera, a eleição é consumada e o nome do novo Pontífice: “Nuntio vobis gaudium magnum: habemus Papam!” (“Anuncio-vos uma grande alegria: Temos um Papa”), o qual, a seguir, dá a bênção apostólica Urbi et Orbi do pórtico da Basílica do Vaticano.
No Conclave para escolha do sucessor de Bento XVI deverão estar presentes 117 cardeais. O cardeal Camerlengo, que desempenha um papel fundamental no período de vacância, é o cardeal Tarcisio Bertone, nomeado pelo Papa Bento XVI em 4 de abril de 2007. Os cardeais eleitores serão 61 europeus, 19 latino-americanos, 14 norte-americanos, 11 africanos, 11 asiáticos e 1 da Oceania. O país com o maior número de cardeais, 21, é a Itália. 67 eleitores foram criados por Bento XVI, e os restantes 50 por João Paulo II.
Segundo o Professor Felipe Aquino que é membro do Conselho Diretor da Fundação João Paulo II e apresentador e membro da Canção Nova.

Bem passei aqui para deixar registrado o que anda acontecendo. Várias são as notícias que são veiculadas e algumas de forma absurda, então deixo aqui algumas idéias que busco aprender e tentar exercitar por aqui minha pequena comunicação. Com alguns pensamentos que aprendo com alguns irmãos jornalistas cristãos que nos passam procurarei colocá-los aqui. Desculpem qualquer erro de português, mas amo escrever e necessito exercitar minha mensagem então que seja por aqui.

Que possamos conhecer mais a Igreja. Esse é mais um tempo de conhecimento oportuno para aprofundarmos mais e aprendermos com nossos irmãos, a estudarmos como escolhem um Papa. É também um momento de profunda oração e comunhão, para que o novo sucessor, que Ele venha de que país vier, que ele  venha para o bem de todos, mas que ele tenha sempre o Espírito Santo a conduzir suas ações conforme o que pede as leis de Deus, que venha a conduzir as leis não para favorecer a sociedade de um modo geral mas que venha realmente para fazer cumprir a vontade de Deus.


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